segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Ele estaria condenado a um silêncio que de longe não nenhuma ligação com paz e conforto.Ele só quer ouvir palavras doces. Ele sabe que existem vários jeitos de amar, mas nenhum é o dele. E ninguem o quer. E talvez ele não queira ninguem.Uma ida ate o mercadinho da esquina, poderia ser uma aventura. Talvez falte alguem pra dividir sua coca sem gás.Nenhuma morte seria capaz de fazer escorrer aquela lágrima tão difícil e tão esperada. Sera que ele não é normal? sera que alguem é? Mas que falta de criatividade. Que ócio mal proveitoso, que beijo mais sem paixão Fernando.Eu sou ele, mas ele jamais iria dizer que sou eu. Estamos cansados de declarações pela metade, do quanto um telefonema pode sair caro. E muito mais caro a falta dele.É possível que sua vontade de viver tenha ficado nos anos 90, onde não era nem grande,nem pequeno. Todas as fotografias de papel ficaram na casa da sua mãe. Naquela epóca,ano passado, tudo parecia mais verde, e embora ele reclamesse de tudo, tudo estava no seu lugar, torto.Hoje assim como ontem ele pensa na morte, e já a segunda vez que digo esta palavra neste texto. Se meus sapatos ficam pelo lado de fora, é porque tenho motivos.

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